Explorar
São Tomé e Príncipe
Não é um local qualquer…
Terá muito para fazer durante o Festival N’GOLÁ, mas entre uma e outra actividade, encontrará amplas oportunidades para explorar e se divertir.
Para os que não tiveram o prazer de visitar antes, São Tomé e Príncipe é uma nação de duas ilhas no Golfo da Guiné, na costa ocidental da África. O país possui dois arquipélagos ao redor das principais ilhas chamadas (como já devem imaginar) "São Tomé" e "Príncipe". Elas estão agora entre os países mais surpreendentemente estáveis, seguros e ecológicos da África, bem como um dos segredos idílicos mais bem guardados do continente.
Idílico? Bem, é claro que as praias cheias de coqueiros e a vibrante vida marinha falam por si só, mas há muito mais. Aqui estão algumas dicas e informações para ajudá-lo (a) a imortalizar a memória da sua estadia:
O “LÉVE-LÉVE”
Antes perder-se nas paisagens, será acolhido pelas pessoas e pelo seu notável estilo de vida. Aderindo aos princípios de "Léve Léve", as pessoas nunca parecem estar com pressa, exceto para inundá-lo com a sua hospitalidade e conversa envolvente. Será inexoravelmente atraído pelo ritmo tranquilizador e atitude despreocupada da população, um surpreendente contraste com as dificuldades históricas que forjaram a sua cultura atual. Se isso despertar o seu interesse, continue a percorrer o site para ter uma breve noção do passado dos santomenses.
O MUNDO PERDIDO
Uma das particularidades de uma ilha distante do continente é a proliferação de espécies endémicas. São Tomé e Príncipe não foge à regra. Pelo contrário, não se esqueça de trazer os seus snorkel ou binóculos porque a vida marinha e terrestre aqui é fantasticamente diversificada e deve ser apreciada. Depois de um demorado banho de sol, recomendamos que vá pescar ou encarar as águas profundas para saber o que acontece no fundo deste lindo mar.
Já tem praias lá de onde vem? Não precisa dizer mais, apenas aventure-se pelo interior do país e admire os verdes dosséis da floresta tropical, interrompidos apenas pelos imponentes rochedos voltados para o céu.
Como o turismo massivo ainda não é uma realidade no país, encontrará uma rara tranquilidade e natureza virgem que não desfrutaria em parte nenhuma.
AS DELÍCIAS GASTRONÓMICAS
Depois de todo esse árduo trabalho, é tempo de sentar-se e comer. Saboreie o calulu, o prato nacional de peixe feito com uma dose extra de Léve-Léve, bem como os pratos de carnes e frutos do mar existentes. Os frutos tropicais são abundantes e o café é usado em muitos dos pratos como tempero. Depois de estar bem saciado, ou sempre que a sua gulosice o atiçar, é tempo para o chocolate. São Tomé e Príncipe já foi o maior produtor mundial de cacau, um ouro negro que ainda se encontra entre os melhores competindo, quase em igualdade, com o da Suíça. Pode encontrar o chocolate de São Tomé nos artigos de luxos das lojas em todo o mundo, mas não sabe sempre melhor colher da fonte?
MAIS NA ILHA
Uma história de força e liberdade
Quase não existem registros dos africanos que comandaram revoltas, sofreram e morreram nos navios negreiros. A ‘história’ esqueceu-se que os africanos se opuseram e lutaram fortemente contra sua escravidão, e assim, enfim, conseguiram acabar com ela no continente africano.
Diz-se que a ilha vulcânica de São Tomé era inabitada quando os portugueses a descobriram no ano 1470. Acredita-se que um barco português, indo para as Américas com escravos, naufragou por uma batalha a bordo entre a tripulação e os escravos africanos. Apesar do naufrágio, a maioria dos escravos sobreviveu e nadou até terra firme, e instalaram-se em um lugar que passaram a chamar de Angolares. Os escravos vieram a ser os primeiros habitantes da ilha. Eles formaram uma comunidade, estabeleceram-se nas montanhas altas de São Tomé e elegeram o seu líder.
São Tomé e Príncipe era de importância crucial para os Portugueses em termos de económicos. Na metade de século XVI, as ilhas tornaram-se as maiores e mais importantes exportadoras de açúcar e no ano de 1573, Portugal até as chamou de ‘território da Coroa’. As ilhas também se tornaram um dos principais ‘entreposto de escravos’ entre a África e as Américas. No ano de 1595, uma revolta de escravos ameaçou seriamente a economia portuguesa e assustou os europeus, que não acreditavam que eles seriam capazes de organizar uma rebelião, e muito menos de conquistar a sua liberdade.
Em 1574, os angolares (angolanos) de São Tomé perceberam que os portugueses importavam escravos para a ilha. Eles desceram das montanhas para tomar a cidade de São Tomé. Os colonizadores foram surpreendidos, quando se viram atacados por um exército de africanos, na ilha que eles pensavam ser somente povoada por forças portuguesas.
No fim do século XVI, em 1595, Amador, um escravo que trabalhava nas plantações de açúcar, revoltou-se contra o sistema de escravidão português. Ele é considerado o líder de umas das maiores revoltas de escravos da História e rei dos Angolares. O Rei Amador é um herói são-tomense e africano. Em São Tomé e Príncipe o dia 4 de Janeiro é um feriado nacional em sua homenagem. Em 2018, o Presidente da República Evaristo Carvalho, inaugurou a estátua do Rei Amador na cidade de São Tomé.
Essencial
Durante três semanas, o pequeno país insular no Golfo da Guiné não será apenas o coração da cultura africana contemporânea, mas também o receberá para descobrir as tradições locais, como fazer um passeio de barco de pesca, velejar por aldeias de pescadores e negros praias de areia.
Viva como um local
Chegando em São Tomé
Rotas de vôo
O Aeroporto Internacional de São Tomé é um pequeno aeroporto internacional, localizado na ilha de São Tomé, a 5 km da cidade de São Tomé. É o principal aeroporto, que atende São Tomé e Príncipe. Dependendo de onde você estará começando sua jornada, você poderá voar diretamente para o principal aeroporto de São Tomé e Príncipe. Se não for possível, São Tomé e Príncipe possui ligações regulares com a Europa e o continente africano, o que possibilita uma grande oferta de conexões, logo em seguida.
Viajando da Europa
Vôos direto da Europa estão disponíveis a partir de Lisboa, pela TAP Air Portugal e STP Airways. A TAP Air Portugal tem um vôo semanal que sai de Lisboa-Portugal todas as sexta-feiras às 00:15, chegando no Aeroporto Internacional de São Tomé às 5:15 (horário local). A STP Airways também tem um vôo semanal saindo de Lisboa-Portugal nos sábados às 00:30 e chegando no Aeroporto Internacional de São Tomé às 5:30 (horário local). Ambos os vôos tem uma hora de parada em São Tomé, antes de voltarem para Lisboa-Portugal.
Fuso horário
São Tomé e Príncipe faz parte do mesmo fuso horário da Europa e fica ha apenas 6 horas de distância de Lisboa. Não existe jat lag para esta rota.
Viajando da África
A CEIBA opera dois vôos semanais de Libreville-Gabon: nas sextas e nas segundas-feiras.
TAAG-Angola Airlines também opera dois vôos semanais que saem nas sextas e nas segundas-feiras de Praia-Cabo Verde, e quintas-feiras e domingos de Luanda-Angola.
Viajando da América do Norte, Central e do Sul, Asia, Australia e Meio Oriente
Infelizmente, até o momento, não existem vôos diretos destas partes do mundo para São Tomé e Príncipe. Porém, São Tomé possui boas conexões com o sul da Europa (Lisboa) e o continente africano (Praia, Libreville, Luanda e Lagos), facilitando assim a viagem em seguida.
Vôos diretos para São Tomé e Príncipe são operados então de Lisboa, Praia, Luanda, Malabo e Libreville.
Todos os vôos internacionais chegam no Aeroporto Internacional de São Tomé e Príncipe, em São Tomé.
Do aeroporto para a cidade
Localização: 5 km/3 milhas NNO de São Tomé.
De táxi: para o centro da cidade e hotéis ± US $5.
De ônibus: um ônibus do aeroporto leva até a cidade.
Taxas de aeroporto: uma taxa de embarque internacional de US$ 20 é cobrada para adultos e US$ 10 para crianças menores de 12 anos.
Visto
Por favor, esteja ciente de que todas as pessoas que entram em São Tomé precisam ter um passaporte válido por um ano e visto. Os vistos são emitidos nos consulados de São Tomé, no mundo inteiro.